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matriz2006

matriz2006

30
Abr11

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Photobucket

 

Será meu amor que tu sabes?
Ou sequer tu adivinhas? Não...
É incalculavel imensa esta paixão
que tarde descobri!
Mas porque te quero assim tanto?
Se é tanta a saudade que sinto
a veracidade das palavras
porque não minto....
Quanto digo que te amo
é por ti amor que eu chamo
imensa a chama que arde
e que nunca, mesmo tarde
vai deixar de existir,
mesmo quando eu partir...

São Percheiro

29
Abr11

Para a Sílvia e...Força Matriz

E é estranho não te ter por lá....
Mas sendo pela (óptima!!) razão que é, estás perdoada!!!!
Imagino a sensação - estranha- que estás a sentir...só o facto de correr o risco de não irmos este ano na rusga já doeu, quanto mais a certeza que esta etapa acabou... Não se explica através de palavras o tal "bichinho" de que todos falamos, apenas se sente...o orgulho, o nervoso miudinho de quem tem a responsabilidade de representar o mais belo e nobre Bairro da Póvoa!
Agora é rezar para que o pé do Zé melhore o mais rápido possível, e a mim cabe-me fazer uma "ginástica temporal" para conseguir conciliar tudo, sem prejudicar nada nem ninguém....

Espero que este seja mais um S. Pedro com alegria e com a folia que só o nosso Bairro tem!

(Vais ver que esta nova fase tb vai trazer mt bons momentos, vais adorar passar a noitada com a tua família, aposto!!!!)

Beijo grande para ti,
e Força Matriz!!!!

Andreia Machado

 

29
Abr11

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Há quem diga que o amor
Nasce e morre lentamente;
Que aos poucos desaparece
Dentro da alma da gente...
*
Só comigo ele vive e cresce
Duma maneira diferente!...
Sorriso por estar contente;
É um poema, uma prece,
*
É labareda que cresce,
Em fogueira incandescente!
Quando o amor acontece,
Tudo muda de repente!...
*
Para mim...amor é vida,
É sentir na alma esperança;
É uma palavra amiga,
Um sorriso de criança...
*
É o som duma cantiga
Que se guarda na lembrança!...
Não tem fim, não tem idade,
Renasce constantemente...
*
Amor é eternidade...
Sempre igual, sempre diferente
É sombra, claridade...
É flor, fruto e semente!

autor desconhecido

enviado por Fernando Peixoto

29
Abr11

,,,.

Photobucket
 
Estas florinhas tem varias nomes, alguns significados como, Não me esqueças, Não te esqueças de mim, habitam geralmente em terrenos rochosos, zonas montanhosas e á beira dos caminhos.origem em toda a europa.
São umas pequenas flores que podem ter um alto significado para quem são destinadas, eu por sinal gosto muito delas.
Que seu fim de tarde seja repleto de lindas flores.
 
São Percheiro
29
Abr11

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Quem observa o vento, nunca semeará

 Letícia Thompson



Viver não é dificil, mas a gente complica. Queremos entender tudo, saber tudo, ter a ciência e as ferramentas e construir um mundo que, na realidade, está muito além de nós.

Cada dia que passa nos surpreendemos com os acontecimentos, como se não fossem previsíveis e tentamos construir à nossa volta a redoma que vai nos proteger e dar abrigo aos nossos.

O que acontece aos outros pode nos acontecer, como o ar que invade cada narina dos animais e dos homens e os torna iguais, mortais e dependentes de uma força Maior. Essa realidade às vezes nos choca, como se não fôssemos, cada um, o outro para um outro.

E ter consciência da vida, da sua fragilidade e beleza não deveria nos intimidar.

Cada dia basta a si mesmo e se as dores de ontem continuam doendo no peito, as possíveis alegrias do amanhã devem nos fazer olhar para o momento presente e construir com ele o melhor que podemos com as nossas mãos.

Precisamos viver agora como se o instante seguinte não fosse existir e fazer de cada momento o mais precioso de todos. Precisamos dar de nós com a consciência que o que fazemos ou deixamos de fazer fica enraizado nos que prosseguem nosso caminho.

O amor, o ódio, a esperança e a desilusão são sementes que plantamos. O sorriso é o sol que oferecemos e o abraço o calor que abriga a vida. Cada instante temos escolhas, cientes ou inconscientes e elas constroem o que somos ou deixamos de ser.

Quem observa o vento, nunca semeará. Mas aquele que estuda seu coração e olha para o Alto, esse possuirá campos imensos e nada lhe será recusado. Deus ama ao que dá com alegria e oferece com alegria ao que ama.

Se tiver que deixar uma herança aqui na terra, que seja esta: o bem que você fez sem contar e sem escolher.

Somos todos sim, construídos do mesmo barro, mas nosso coração se modela cada dia, com cada lição, cada porta que abrimos, cada mão que oferecemos.
28
Abr11

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Carta da ALICE

 

 

"Carta ao meu "amigo" Zé Socras

 

Zé, meu compincha que tão bem me entendes e compreendes,

 

Escrevo-te esta carta porque estou revoltada e quero protestar contra as injustiças deste povo em relação a ti e ao teu magnífico governo. Escrevo-te para manifestar a minha solidariedade para contigo, génio incompreendido, como, de resto, o são todas as grandes mentes. Tu, que procuras o bem do teu país, tu que lutas pelo desenvolvimento tecnológico, pela educação, pela saúde, pela economia, pelo trabalho... E, apesar de todos os teus abnegados e heróicos esforços, ninguém te compreende!

 

Cerca de 300.000 pessoas, um pouco por todo o país, tudo a protestar contra o estado das coisas, contra a falta de oportunidades... Eles não entendem o que tu já tens feito pelo bem deles!

 

Tu, que levaste para a frente as Novas Oportunidades para que qualquer analfabeto possa aumentar a sua auto estima dizendo que tem o 9º ano sem ter que ir às aulas;

Tu, que criaste programas de estágio para que os licenciados e mestres possam adiar uns meses o desespero do desemprego e, entretanto, serem explorados a baixo custo com imensas regalias... para as empresas;

Tu, que proporcionaste aos alunos a possibilidade de transitarem de ano sem qualquer esforço, criando dificuldades aos malvados dos professores que os queiram reter caso não tenham tido aproveitamento;

Tu, que deste a volta àquela insustentável segurança social que não dava lucros nenhuns, como era o seu objectivo, garantindo, agora, que todos possam ter reformas menores e menos protecção na doença e no desemprego;

Tu, que cortaste os salários aos funcionários públicos, mas que tiveste a decência de salvaguardar os vencimentos dos administradores e dos teus amiguinhos;

Tu, que criaste mais dívida para que todos possamos sonhar com uma viagem de TGV, apesar de não termos dinheiro para os bilhetes e enquanto os trabalhadores da CP vêm as suas condições de trabalho a piorar;

Tu, que poupas dinheiro e decides não fazer um metro em cidades insignificantes como Coimbra, que não te metes em despesas com transportes públicos, tu que ainda por cima só tens 20 motoristas por tua conta e uns poucos por conta dos teus amiguinhos;

Tu, que organizas festas e viagens para mostrar o que de "melhor" por cá se faz, sem olhares a custos...

 

Tu, que és tão bonzinho, que nos compreendes tão bem, que és tão solidário para com os jovens, para com os trabalhadores, para com os pensionistas... Ninguém te compreende... Pedes justificados e pertinentes sacrifícios à população, discursas sobre o quanto nos entendes e lamentas o que passamos, pois não tens quaisquer responsabilidades sobre o estado das coisas! A culpa é da Ângela, do Nicolau e dos outros meninos maus da Europa. Tu não tens culpa!

 

Não tens culpa de te preocupares com as despesas excepto com as que dizem respeito a ti e aos teus amigos!

Não tens culpa de quereres luxos na educação, saúde, tecnologia e transportes (de que importa se ainda nem o básico está assegurado?)!

Não tens culpa de desconheceres o que é viver com um salário mínimo ou médio tendo comida, escola, gasolina, água, gás, luz, medicamentos, e outras despesas que tais, para pagar.

Não tens culpa que os professores se sintam mais reclusos que educadores e fontes de conhecimento por causa dum modelozinho de avaliação inofensivo.

Não tens culpa que os pais dos meninos não tenham dinheiro para lhes pagarem os estudos e os sustentarem quando eles não arranjam emprego.

 

Enfim... Às vezes sinto que vivemos num mundo ao contrário...

Eu, chamo-me Alice e vivo em Portugal, um país que não me dá oportunidades de crescimento, que desaproveita todo o investimento que eu, os meus pais e o estado fizeram no meu desenvolvimento pessoal e académico.

Tu és o Zé e vives no País das Maravilhas, um país em que tudo é como devia ser, graças a ti, mas as pessoas que o habitam são burras e não percebem o bem que lhes fazes.

 

Não me alongarei muito mais nesta carta, pois já deves ter percebido que estou do teu lado e que te compreendo totalmente! Sugiro-te que saias de Portugal... Por muito que te custe abandonar a pátria pela qual tanto te tens sacrificado, julgo que terás um futuro melhor, em que sejas mais bem tratado, fora deste país cujo povo não te entende nem dá valor ao que tens feito. Vai por exemplo para o Pólo Norte ou para a Gronelândia... Dizem que lá há muito espaço para construíres aeroportos, pontes, linhas de alta velocidade e auto-estradas!

 

Um beijinho e desejos de boa viagem,

Alice"

 

Artigo escrito por Alice Morgado 
Retirado do Blogue "FANTÁSTICO, MELGA!
14 de Mar de 2011 

28
Abr11

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«PENSO, LOGO EXISTO»...

Dizia P.Bosmans<<. 
«Nas pessoas felizes nunca encontrei impaciência, agressividade ou altivez. E tinham quase sempre uma grande dose de humor».
É isso. Aqui neste espaço em que encontramos excelentes amigas e os bons amigos, encontramos pessoas de uma grande ternura e humanidade, sem esquecer por outro lado, a sua humildade. Muitas enviam-nos o seu pensamento, em que se verifica que o seu interior é de ternura e compreensão para com todas as pessoas e vem de encontro ao que de mais belo tem o homem: «uma alma que se reconhece, um pensamento em que se vislumbra a esperança, a inteligência e a perseverança». Às vezes, e quantas vezes... andamos cheios de contrariedades, esquecendo-nos que a humildade é calma, prudente e silenciosa, quando se possui equilíbrio e bom senso. E muitas vezes deparamos com situações insólitas que nós próprios criámos, inadvertida ou propositadamente, sem repararmos que com o nosso modo de ser, de viver e até de escrever, com a nossa impaciência podemos estar a atingir
o foro íntimo do outro, sem pensar que as nossas contrariedades serão a causa do que pensamos, dizemos ou escrevemos, tornando o nosso dia a dia mais pobre e com menos esperança. P.Faber, dizia: «Felizes as pessoas que tem o dom de descobrir o lado luminoso das coisas»... E aqui reconheço o meu pecado, de muitas vezes não saber, quando escrevo, que posso, mesmo sem querer ser maldoso, estar a atingir a dignidade desse outro, que apesar de não ser da mesma cor política, religiosa ou clubistica, tem o direito à sua vida privada, aos seus gostos ainda que bizarros, aos seus erros e à sua vida.Penetencio-me por isso, pois nem sempre uso essa dose de bom senso que é necessária para a compreensão do ser humano.
É isso.
José de Viseu
28
Abr11

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Tecem os sonhos
fiam-se a redes
mata-se a fome
fogem as presas.
Ligeiras passam
esvoçando ficam,
caluniando matam
a sede infinita.
As mãos macias

cobrem teu corpo
tuas vestes despem
ligeiras vestem
ficam vazias...

 
São Percheiro

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