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matriz2006

matriz2006

29
Mai10

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Hás vezes me dá umas ganas de ser assim, tentando ser igual a todo o mundo quando afinal sou tão diferente, ninguém nunca me conheceu ttotalmente, sou mesmo como o poeta que sempre mente quando ri, quando chora para que ninguém consiga ver quem realmente sou, e assim aqueles que me lêem não sabem o quanto é difícil por vezes esconder e dar a entender que está tudo bem, quando na verdade está tudo mal.
A minha vida é como o trem guando desgovernado vai passando de estação a estação sem paragem em nenhum lado, tentando sustentar segurar a bemgala que vai mancando aqui e ali, porque é ali que está o algo errado da minha vida.
Hás vezes me dá uma raiva do caraças, então finco as unhas e lá se vai a porcaria do verniz que sempre ajuda, afinal que é a vida se não uma eterna comédia. Se me dissesses que minto não seria certo pois não é isso que sinto, e por falar no cinto, aquele cinto que nos tranca a anca mesmo que esta não deixe ou se queixe, eu não minto quando no quadro negro do vestido que não visto, eu deixo escapar aquele aperto e quase me falta o ar...
Mas como dizem o poeta é um fingidor quando grita de alegria ou chora de dor, mas não, ele sabe onde está sua razão quando em poesia escreve o que a boca cala, também não me rala quem de mim fala.
Hás vezes não consigo entender o porquê de tantos porquês desta porcaria que se chama viver, onde ninguém é sincero, talvez por medo de uma sociedade julgadora sempre pronta a julgar, sem entender que hás vezes é preciso gritar, chega, basta tirem a farsa, porque hás vezes essa farsa que nos obrigam a viver nos impedem de ver um pouco daquele sol que nos ajudaria a viver...
 
São Percheiro
29
Mai10

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A rosa cresceu no jardim,
No local mais negro,
rente à fonte seca

Rosa branca!
Rosa que ninguém viu!

Semente que das patas
da abelha, ali, caiu
Solitária, vicejou,
na terra amarga,
como uma pomba
de várias asas

Rosa branca!
Rosa que ninguém viu!

Triste é o seu baile.
O seu canto. A sua dança.
E agora, despe-se
Esconde de todos
a dor infinita
de ser branca
e vai morrendo
aos poucos, devagar
Tão devagar
que nem a morte perceberá.


Esta Rosa até nasceu
E onde estavam todos?
Onde estavam?
Sem ser vil
É apenas uma rosa branca
que ninguém viu.

Bjos
27
Mai10

.......

Olá amigos

 boa tarde

 


Não sei que tenho que sinto
não sei se vou, se venho
mas sei que sinto algo que arde no peito,
que mágoa fere deste jeito,
este jeito meu de sentar pensar
e nos sonhos quantas vezes desfeito
encontro um jeito de sempre esperar.
Mas hoje não sei
se é mesmo meu jeito de estar assim
ou medo de não voltar a ser assim!


São Percheiro